sexta-feira, 4 de setembro de 2009

o vento sopra cada vez mais depressa,
eu o sinto em meu rosto como um tapa de seda,
suave porem agressivo
estou na porta do hospital, chorando por você.
Só o cigatrro me faz compania e nessa hora eu penso:
quando vou ter você novamente,
em casa me dando aquele sorriso que só você sabe dar,
um abraço que só eu sei sentir
e um beijo que só nós sabemos comungar.
Sua falta dói na alma e sua presença me faz chorar.
Sonho com nossos momentos felizes dia e noite.
Quanta falta você me faz...
dizem que é tarde demais,
que agora é manter os pés no cão,
mas eu não desisto de você,
nunca desistirei.
Você é quem me mantem vivo,
Você é quem me dá abrigo,
Você é meu chão.
De repente uma sirenen me desperta do meu devaneio e me vejo
novamente na porta do hospital,
o vento não sopra mais
e derepente seu cheiro invade minhas narinas,
não vejo você...
Sinto um vazio sufocando meu peito...
E uma lagrima corre como os carros na avenida.