domingo, 11 de janeiro de 2009

Vida

A hora da verdade insiste em ser agora, e eu não entendo o por que de ser tão imediato...
O tempo passa sorrateiro e irreal e ainda assim não entendo...
Admito que a verdade me assusta e me constrange de modo que a mentira me basta e me alimenta, totalmente saciado como estou agora, a angustia me aperta o peito...
Não sei o que fazer, não sei como agir, só sei que quero uma verdade menos verdadeira, uma verdade fácil e pratica, onde não precise pensar muito, nem me consumir com detalhes.
Os livros sagrados, complexos e pouco plausíveis, exigem minha compreensão, um julgamento definido, coisa que minha identidade não permite, então como não posso me negar prefiro me abster de lê-los.
As mídias, fúteis e pessoais, em busca de seu constante desenvolvimento, zombam de minha inteligência, apenas os fracos e desocupados inspiram-se dela.
O homem, com todo seu egocentrismo alimenta um desprezo bom, porem não nos faz produzir absolutamente nada interessante.
Então prefiro voltar meus olhos pra natureza, sabia, única, protetora, magnânima, sublime!
Fonte de toda inspiração, fonte da verdade e do erro de onde surgimos, e se nela mergulharmos voltaremos a ser a humanidade que foi perdida e esquecida em corações ambiciosos.
Louvo e adoro a Grande mãe do mundo, severa e compassiva, linda e completa, ser que gera e gerou tudo que há!
Nossas vãs teorias de explicar o surgimento de tudo a ofende e critica, nunca saberemos como ou de onde ela surgiu, apenas devemos respeitá-la e ajoelhar aos seus pés e pedir perdão, por nossas ofensas e agressões.
Assim Diz a Grande mãe: EU SOU a verdade e a Vida!

A verdade Sobre o Amor

Raro como um Elfo ou um Fauno, talvez não raro e sim visível
Ele vaga entre o reprimir e o aflorar
Quando medroso e excessivamente prudente, leva a óbito um botão de flor que murcha a cada reprimido pulsar e morre sem ao menos tentar
Quando corajoso se lança e leva a mente e o espírito num turbilhão enigmático, onde cada emoção é nova e desconhecida
E vive...
Vive o mais belo dia, as mais longas horas e sopra o mais longo suspiro
Um frensi de sensações que arrepia a alma, o espírito, a pele
O tempo que dura?
É incalculável
Depende do zelo, do afeto, dos sorrisos, da luxuria e da implacável rotina que destroi ou constroi o mais belo conto
Pois conte, me conte
Como escolheu proceder